O perfil do empreendedor contemporâneo - O "xis" da Gestão

A literatura administrativa, especialmente por meio dos seus gurus, difunde conceitos basilares de um modelo ideal para o sucesso de qualquer organização ou empreendimento:
Planejar: estabelecer detalhadamente as metas e as estratégias para alcançá-las;
Organizar: determinar e coordenar o que será feito, como, onde, quando e quem irá fazer;
Dirigir : motivar, liderar, fazer cumprir as atividades estabelecidas não perdendo o foco.
Monitorar: observar, acompanhar, controlar todo o processo e retificar quando necessário.

Pesquisas apontam que fatores determinantes no insucesso de inúmeras empresas estão ligados a pelo menos um desses aspectos, e especificamente a questões internas e triviais.

Hoje, além de o empreendedor se ater a conceitos e diretrizes tradicionais, ele deve atentar-se para as grandes mudanças no mercado, usufruir eficazes mecanismos de gestão e especialmente cuidar de um dos principais patrimônios de qualquer empresa: as pessoas. Neste contexto, na busca por seus objetivos o gestor pode se basear em duas estratégias: na competição ou em desafios. Limitando-se no âmbito competitivo, o gestor corre o risco de ser percebido como arrogante, autoritário e insatisfeito com tudo. Entretanto, baseando-se em desafios, para si e para os seus colaboradores, cria-se um ambiente mais favorável, denotando empatia, inspiração e reconhecimento pelas metas alcançadas.

Portanto, os novos e complexos cenários mercadológicos exigem um novo posicionamento das organizações e revigorada postura de quem as dirige. Faz-se necessário repensar os objetivos, a missão, os valores, os processos empresariais e se perguntar: “Qual é realmente o meu negócio ?”. Nesse panorama, inovação e cooperação, liderança e trabalho em equipe eficazes e responsabilidade sócio-ambiental podem fazer toda a diferença nessa busca pela excelência, o que deve se tornar um verdadeiro hábito.

Nossas empresas só alcançarão um diferencial no mercado se funcionarem de forma viva e integrada. Para tanto, independente do porte ou ramo, é essencial uma eficiente gestão que se fundamente em princípios que possibilitem às empresas o mínimo consumo de recursos e de esforços, fomentando-se menos na competição e mais nos desafios.

Os empreendedores contemporâneos e bem-sucedidos percebem facilmente novos caminhos para incrementar os seus negócios e estão fazendo do associativismo uma forma mais incisiva de favorecimento próprio, de fortalecimento da classe e de progresso da comunidade, o que gera um círculo virtuoso de prosperidade e mais desenvolvimento. Sucesso!